Na manhã deste sábado (10), diversos agentes da Pastoral Afro-Brasileira, do Regional Nordeste 3, participaram do Conenquinho, o encontro local em preparação ao Congresso Nacional de Entidades Negras Católicas (Conenc).
O evento foi realizado na Cúria Metropolitana de Feira de Santana (BA), proporcionando um momento de articulação das lideranças e de reflexão, traçando o caminho a ser seguido no fortalecimento da comunhão e da identidade.
Na oportunidade foram abordados temas de subsídios sobre formação e trabalho da Pastoral Afro-Brasileira, bem como o texto base do 11° Conenc, preparado pela Comissão da Pastoral Afro-Brasileira da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG), onde ocorrerá o encontro, no mês de julho.
“Este é um momento de fazer acontecer a unidade entre nós. Que ninguém se sinta sozinho neste itinerário. Estão aqui representadas a Arquidiocese de Feira, de Salvador, as Dioceses de Camaçari e de Cruz das Almas, favorecendo a nossa comunhão e a nossa identidade enquanto povo de Deus”, sublinhou Padre Valmir Miranda, Referencial da Pastoral para o Regional Nordeste 3.
A proposta do CONENC deste ano é refletir sobre a Negritude dentro e fora da Igreja com o tema: Negros e Negras, Peregrinos da Esperança, Celebrando as Conquistas a Caminho de uma Igreja e uma Sociedade Antirracistas.
“Este tempo de preparação para o Congresso deseja ser vivido como um grande kairós (tempo de Deus), a caminho de uma Igreja e uma Sociedade antirracistas, sinal do Reino anunciado por Jesus”, expressou Dom Zanoni, Bispo Referencial.
Para os agentes da Pastoral, o Conenquinho serviu, especialmente, para renovar as esperanças, fortalecendo a identidade enquanto povo negro comprometido na Igreja e na Sociedade, indo ao encontro do outro, sem medo do diálogo ecumênico e inter-religioso.
“É um dia feliz. Ouvimos as vozes das comunidades, das dioceses, de todos os agentes que trabalham e tentam, todos os dias, responder e viver esse chamado da Igreja, desta sensibilidade, deste protagonismo, sempre somando. Que esta seja uma preparação realmente frutífera”, concluiu o Padre Ibrahim Muinde, Coordenador Arquidiocesano da Pastoral Afro-Brasileira.
