
Em ocasião do falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco, a Arquidiocese de Feira de Santana realizou, na segunda-feira, 21 de abril, uma celebração em sufrágio pela alma do Santo Padre, que faleceu aos 88 anos.
A Santa Missa aconteceu na Catedral de Sant’Ana, às 17h, sendo presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom Zanoni Demettino Castro e concelebrada por padres e diáconos de diversas paróquias.
Atendendo ao apelo, um expressivo número de fiéis se fez presente, em sinal visível de unidade, para suplicar o descanso eterno do Papa Francisco, prestando as últimas homenagens ao Sumo Pontífice.
Na Catedral de Sant’Ana, a bandeira do Vaticano foi hasteada a meio mastro, com o quadro do Papa Francisco presente em destaque, ornado com flores junto ao altar.
Em sua homilia, Dom Zanoni expressou o pesar pelo falecimento do Bispo de Roma, recordando o testemunho profético do ministério de Francisco, aquele que preferiu os pobres, os marginalizados e os esquecidos da sociedade, como fizera o próprio Cristo Jesus.
O Arcebispo Metropolitano recordou, ainda, a visita AdLimina, ocasião em que entregou ao Santo Padre um pandeiro, confeccionado por um artesão feirense. Uma lembrança simbólica da Paróquia São Roque da Matinha, a primeira paróquia quilombola do Brasil.
“Nós, bispos, somos chamados a ir ao Vaticano honrar o túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo. Agradecemos ao Santo Padre por sua vida, por seu ministério, sobretudo pela e, sobretudo pela Exortação Apostólica Pó-Sinoda, a Evangelium Gaudium, que se tornou o documento emblemático da ‘Igreja em saída’, a qual tanto anuciou e testemunhou o Papa Francisco. A Igreja Samaritana”, recordou.
Foi das mãos do Papa Francisco que Dom Zanoni recebeu o Arquiepiscopal. Episódio lembrado com grande ternura. “Um sinal de comunhão com Pedro”, descreveu o Arcebispo da Igreja Particular de Feira de Santana.
Um detalhe presente na liturgia do sufrágio é a omissão da menção ao nome do Santo Padre durante a Oração Eucarística, em virtude da Sede Vacante. A menção acontece ao recordar os fiéis defuntos.
A emoção esteve presente em toda a celebração. Nos rostos dos fiéis, lágrimas revelavam os corações enlutados que se despediam daquele que foi para todos um pai, um zeloso pastor, e um fiel anunciador do Cristo.
“O Papa Francisco foi e continuará sendo uma pessoa muito querida para nós. Um pai que nos trouxe a alegria do Cristo Ressuscitado. Rezemos pelo nosso Papa, pela sua alma, recordando tudo aquilo que ele foi para nós”, contou a leiga Lucineide Sousa.
Pastoral da Comunicação – PASCOM ARQUIDIOCESE DE FEIRA DE SANTANA
