Arcebispo Metropolitano formaliza nomeações para o Conselho Presbiteral 


No uso de suas atribuições, em consonância com o Código de Direito Canônico, e após profundo discernimento, Dom Zanoni Demettino Castro decidiu por nomear, nesta segunda-feira, 26 de maio, dois novos membros para o Conselho de Presbíteros da Arquidiocese de Feira de Santana: Padre João Eudes e Frei Liomar Pereira. 

As nomeações reafirmam o compromisso do Conselho na promoção de uma Igreja sinodal, missionária e comprometida com a transformação social. Ao Conselho de Presbíteros compete “de acordo com o Direito, ajudar o Bispo no governo da Diocese, a fim de se promover ao máximo o bem pastoral da porção do Povo de Deus que lhe foi confiada” (Cân. 495 § 1).

Nesta ocasião, a Arquidiocese de Feira de Santana convida todos os fiéis a rezarem por este importante órgão e seus membros, para que possam ser sempre conduzidos pelo Espírito Santo em suas decisões.

Confira a mensagem do Arcebispo: 

Queridos irmãos no ministério,

Desejo fazer uma menção muito especial a dois membros do nosso presbitério, que, pela sua trajetória, competência e testemunho, enriquecem profundamente a vida de nossa Igreja particular e, de modo especial, este organismo de comunhão que é o Conselho de Presbíteros.

De um lado, temos um presbítero diocesano, doutor em filosofia, um homem de pensamento refinado, cuja trajetória acadêmica não o afastou da vida pastoral, mas, ao contrário, o torna um servidor ainda mais qualificado da inteligência da fé e do discernimento comunitário. Sua presença no Conselho é uma expressão da importância de valorizarmos, no seio da Igreja, a reflexão filosófica, a busca da verdade e a mediação crítica dos desafios do nosso tempo, sempre em sintonia com a missão evangelizadora.

De outro lado, contamos também com um irmão religioso capuchinho, pároco dedicado, professor de teologia e canonista. Sua contribuição alia a experiência concreta da vida paroquial, a vivência do carisma franciscano-capuchinho — marcado pela simplicidade, fraternidade e espírito de serviço — e a competência teológica e canônica, tão necessárias para os processos de discernimento e para a condução da vida eclesial em fidelidade ao Evangelho e às exigências do Direito da Igreja.

A presença destes dois irmãos no Conselho de Presbíteros manifesta a riqueza e a complementaridade dos dons na Igreja: o ministério próprio do presbítero diocesano, profundamente enraizado na configuração ao bispo e na missão pastoral da Igreja local; e o ministério do presbítero religioso, que, a partir de seu carisma e de sua vida consagrada, oferece uma leitura evangélica, teológica e jurídica que muito enriquece o caminhar de nossa Igreja arquidiocesana.

Ambos são expressão viva de que a sinodalidade se faz com a escuta, com o diálogo, com a inteligência da fé, com o serviço pastoral e com a fidelidade criativa ao Espírito que guia a Igreja.

Que suas presenças inspirem todo o nosso presbitério a viver, com renovado ardor, a beleza da comunhão, da corresponsabilidade e da missão.

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